O presidente do STF , Luís Roberto Barroso , decidiu responder à carta de Donald Trump com aquilo que o momento exige: firmeza serena e memória histórica.
Diante da tentativa de reescrever os fatos, o Supremo fez o que se mostra necessário diante da estreiteza de algumas mentes. Ele desenhou a diferença entre democracia e ditadura para o presidente dos EUA e para os aliados de Bolsonaro no Brasil.
“Para quem não viveu uma ditadura ou não a tem na memória, vale relembrar: ali, sim, havia falta de liberdade, tortura, desaparecimentos forçados, fechamento do Congresso e perseguição a juízes. No Brasil de hoje, não se persegue ninguém”, escreveu Barroso.
O presidente do STF traçou uma linha direta entre os 40 anos de estabilidade institucional conquistados desde 1985 e os ataques sofridos a partir de 2019.